Não há como ignorar a data que chega. Anúncios de TV, chamadas no rádio, promoções nas lojas, posts na maioria dos blogs. Corações explodem por todos os lados. O dia dos namorados está chegando.
Sem ressentimentos por estar solteira. Isso é um estado e não uma condição. Apesar de em algumas ocasiões ter me questionado se tinha vindo com defeito de fábrica. Não considero uma data pouco especial ou que existe para fomentar o consumismo. Acho sim, que deveria ser comemorada diariamente, não com presentes, pq senão ficaria muito dispendiosa, mas com demonstrações sinceras de carinho, lealdade, fidelidade e cumplicidade.
E para não perder o intuito desse blog. Trago 2 dias 12 de junho para relembrar....
O primeiro deles foi em 1996. Tinha 15 anos. Gostava de um menino da minha sala que, poderíamos dizer, não me via com olhos de namorado. Na verdade, para demonstrar toda a gratidão que ele sentia por mim devido às explicações de matemática e às lições copiadas, um belo dia ele me deu um cartão. Suspense. De dia dos namorados? Não. Adoraria que tivesse sido. Mas foi um cartão, na capa o Piu-piu, e dentro escrito..."Pela nossa amizade!". Realmente de partir o coração. Relembrando agora esse fato até sinto pena daquela menina, adolescente, cheia de expectativas, sendo vista pelo "maior amor da vida dela" (pq afinal de contas o dramalhão mexicano era a tônica da geração) como a "super amiga nerd que ajuda nos deveres de casa". Mas pq conto esse fato se nada tem a ver com o dia dos namorados? Pq meu irmão, provavelmente com pena de mim, afinal aos 7 anos ele estava presenteando a sua namoradinha do primário, resolveu ser generoso e me deu um presente de dia dos namorados. Um Piu-piu de pelúcia, aquele mesmo que estampava o cartão dado pelo infeliz.
Segundo dia dos namorados. 1999. 4 amigas, "encalhadas" (pq nos considerávamos dignas desse adjetivo tão pouco amistoso) resolveram se reunir para uma comemoraçãozinha no dia fatídico. Comemorar oq? Até hj não sei muito bem. Mas nos juntamos, fizemos um jantar (que obviamente não participei da confecção) e literalmente enchemos a cara com caipirinha. Oq ganhamos com isso? Nada além da costumeira ressaca do dia seguinte (por sinal véspera de uma prova que era importante mas não tenho idéia do que se tratava), muita louça pra lavar e uma das amigas literalmente desmaiada atrás da porta do banheiro, pesando uns 100kg e que deu muito trabalho pra levar pra cama.
Outros existiram. Bons, ruins, cômicos.
Valeu a lembrança!
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