domingo, 12 de julho de 2009

As flores de plástico não morrem

Que eu sou uma negação em serviços domésticos não é novidade pra ninguém!
Entretanto depois do ocorrido com um cacto comecei a me questionar se um dia poderia ser mãe, ter um cachorro ou até mesmo um peixe.

Adoro flores. Mas acho que as de plástico são muito melhores.

Um dia ganhei de aniversário um cacto. Sim um cacto. Aquela planta que não precisa de água, nem luz, basicamente é auto-suficiente e nunca, em hipótese alguma, conseguiria morrer. O cacto veio com um manual de instruções. Colocar água 1x/mês, na quantidade de uma colher de sopa. Aparentemente tarefa fácil para alguém como eu, que nem água tinha em casa. Pro cacto bastava eu pegar água da torneira, já que em momento algum especificava água filtrada.

E lá fui eu, toda feliz com o meu cacto. Enquanto a maioria das amigas tinham orquídeas, samambaias, vazinhos de violeta pra se preocuparem, eu tinha uma planta auto-suficiente, um tanto quanto exótica e que não me causava nenhum tipo de preocupação.

Mês após mês colocava a sagrada colher de sopa de água. Tudo muito simples e fácil. Era religiosa com a alimentação do meu cacto. Entretanto as férias chegaram. Cerca de 3 meses após a aquisição da planta dos sonhos. Não nego que me preocupei com o bem-estar daquilo cheio de espinhos e pouco harmonioso. Mas pensando racionalmente coloquei a água e fui viajar. Nada poderia ocorrer de tão errado, afinal em menos de 1 mês estaria de volta.

Esqueci do cacto e de minhas obrigações para com ele por algum tempo. Ao voltar descobri que era um fracasso. O cacto que antes era ereto e imponente, agora se encontrava todo desmilinguido, mais seco que de costume e MORTO.

Depois do cacto admiti meu fracasso com a flora em geral. Agora morando em casa novamente há um jardim muito belo mas do qual eu não tenho nenhuma responsabilidade.

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