quarta-feira, 13 de maio de 2009

Velhos tempos

Caso não saibam durante 9 anos morei numa cidade do interior de SP chamada Botucatu. A cidade dos bons ares. Localizada na região central de SP e a exatamente 240km de distância de todas as cidades que foram sede de INTERMED (a competição anual que ocorre entre as faculdades de medicina do estado de SP).
Lá fiz grandes amigos, seja na época de faculdade seja na época de residência. E um deles foi especial....rs....pq além de eu ter que aturar durante os 6 anos da facu tive que aturar na residência tb....e com ele passei a maior "saia justa". Seu nome Elizabeth (Apelido: Taylor Endrigo). Caso não saibam lá recebemos nomes ao entrar na medicina, que carregaremos durante todo o nosso curso. E justamente por causa desse "nome" que fiquei em maus lençóis com o Beth.
Tudo aconteceu há 8 anos. 2001. Aula de psicologia. Estávamos fazendo uma dinâmica denominada "role playing" e tínhamos que nos apresentar com o nosso nome, apelido, idade e cidade de origem. Tudo corria bem até a hora do Beth. E lá foi ele....Meu nome é Taylor, tenho 20 anos, sou de Jaú e meu apelido é Elizabeth.
Nessa época havia um amigo nosso (de outra turma) que estava disseminando um novo apelido pro Beth (que obviamente ele detestava) e que era Coxinha (vulgo Coxa). E não é que a engraçadinha aqui resolveu abrir pra turma o novo apelidinho do Coxa....ups...Beth? E lancei a frase...."É Beth mas pode chamar de Coxinha...". Pra quê? Nossa se arrependimento matasse nunca teria proferido tais palavras...mas pensando bem ainda bem que as falei....pq até hj essa história é lembrada em todos os nossos encontros de turma.
E começou um festival de ofensas....na frente de psicólogo, psiquiatra e se o papa tivesse lá, tb teria ouvido...rs.
Como acho que nenhum menor de idade lê esse blog posso contar a vcs....foi de filha da puta pra baixo, com dizeres de "pega no meu pau....XUPA! XUPA!" (muito bem representado por gestos inesquecíveis e até hj reproduzidos). Ele ficou totalmente descontrolado.
Até hj não sei como ele não foi parar no Cantídeo, o hospital psiquiátrico que tem em Botucatu. A nossa professora de psiquiatria ficou boquiaberta.
Mas como oq é meu tá guardado e no intuito de conseguir encontrar logo....depois de todas essas ofensas ainda dei uma carona pro Beth até a casa dele....Só comigo, não?

2 comentários:

  1. História totalmente verídica, mas sem mostrar os gestos nao parece real e só pra reafirmar: ela deu carona pro Coxa (eu só chamo ele de Coxa) depois da humilhação pública... rs

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